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Em carta de demissão, Parente diz que sua presença na Petrobras 'deixou de ser positiva'

Em carta de demissão, Parente diz que sua presença na Petrobras 'deixou de ser positiva'
O ex-presidente da Petrobras, Pedro Parente, escreveu em sua carta de demissão, entregue ao presidente Michel Temer na manhã desta sexta-feira (1º), que sua presença na estatal "deixou de ser positiva". No texto, ele defendeu a política de preços praticada empresa e reclamou das críticas feitas por diferentes setores, que se intensificaram diante da greve dos caminhoneiros. 
"Diante deste quadro fica claro que a minha permanência na presidência da Petrobras deixou de ser positiva e de contribuir para a construção das alternativas que o governo tem pela frente", escreveu Parente.
Ele destacou na carta que os resultados obtidos pela Petrobras nos dois anos em que ele esteve no comando da empresa "revelam o acerto do conjunto das medidas que adotamos, que vão muito além da política de preços". Parente entregou a carta de demissão a Temer na manhã desta sexta e a expectativa do mercado financeiro é que ele assuma o comando da Brasil Foods. No texto, o agora ex-presidente da Petrobras chegou a dizer que a paralisação dos caminhoneiros criou um debate "emocional" sobre a política de preços da empresa. "A greve dos caminhoneiros e suas graves consequências para a vida do País desencadearam um intenso e por vezes emocional debate sobre as origens dessa crise e colocaram a política de preços da Petrobras sob intenso questionamento. Poucos conseguem enxergar que ela reflete choques que alcançaram a economia global, com seus efeitos no País", avaliou. Ele se colocou à disposição de Temer para fazer uma transição ao seu sucessor pelo período necessário.
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