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Deputados criticam a criação de novo imposto; 'Não existe possibilidade', diz Zé Rocha

Presidente da Câmara de Vereadores, Rodrigo Maia (DEM) disse à colunista do G1 Andreia Sadi nesta quarta-feira (21) que o presidente Michel Temer (PMDB) sugeriu a criação de um imposto exclusivo para financiar a segurança pública. A medida foi criticada por Maia que respondeu a Temer que a criação de mais um encargo "é inviável". "Querem dinheiro para financiar o caos na segurança pública, mas não sabem o que fazer. Eles têm, por exemplo, dentro do IOF espaço para mexer em alíquota. Só estou dando um exemplo. Porque não é no Congresso que eles vão resolver isso, é uma decisão do Executivo", falou. Deputados federais baianos concordaram com o posicionamento do presidente da Câmara. "Não posso falar por Maia, mas pelo PSDB eu garanto que não votaremos a favor da criação de um imposto, já temos demais. Temos que diminuir custo, ministérios", disse João Gualberto (PSDB). Quando questionado se isso acontece por ser um ano eleitoral, Gualberto assegurou que o PSDB não vota um novo imposto por convicção, independente do pleito de 2018. "Entretanto, não posso falar o mesmo sobre os outros partidos", insinuou. Para o deputado Afonso Florence (PT), Maia respondeu negativamente por estar "chateado e desgostoso" por não ter sido consultado sobre a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro. "Ele não foi consultado e reagiu desta forma. Há divergências políticas e Temer não tem sustentação nem na base aliada. Não há clima para aprovar um tributo agora", explicou Florence. Já José Carlos Aleluia (DEM) assegurou a posição permanente de seu partido é "dizer não a mais um imposto". "Não cabe mais, temos que cortar despesas, a população já não aguenta mais e a capacidade de arrecadação já está completa", disse. A opinião é compartilhada por José Rocha (PR), que ainda afirmou que, independente do partido, não dá para votar a favor de mais um imposto. "Não dá para passar mais nenhum encargo. Não existe possibilidade, a carga tributária do contribuinte já é a maior possível", falou. Após a polêmica, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negou a hipótese de criação de um novo tributo. No entanto, o tema seguiu na pauta de Brasília ainda que o Planalto tenha voltado atrás na ideia original. 
Com informações do G1.
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